A política comercial dos EUA reformulou as relações de importação
Nos últimos anos, os padrões de importação dos EUA passaram por um realinhamento significativo, refletindo uma mudança deliberada na política comercial e na estratégia econômica. Conforme visto no gráfico abaixo, a participação da China no total das importações dos EUA diminuiu drasticamente, caindo de 22% em 2017 para apenas 9% nos primeiros seis meses de 2025. Em contraste, o México e a União Europeia têm ganhado terreno de forma constante. O México agora responde por 15% das importações dos EUA, a maior parcela de um único país.
Essa mudança não é um acidente. Tanto no governo Trump quanto no governo Biden, a política comercial dos Estados Unidos tem se concentrado cada vez mais na redução da dependência da China, alegando questões de segurança nacional, resiliência da cadeia de fornecimento e práticas comerciais desleais.
Essa estratégia é visível na crescente participação das importações do Vietnã, Índia e México, que se beneficiaram de empresas que buscam alternativas à China. Além disso, as tarifas sobre setores estratégicos, a aplicação da Lei Uigur de Prevenção do Trabalho Forçado e a remoção da isenção de minimis para produtos chineses contribuíram para essas tendências.
Com as contínuas tensões geopolíticas e as contínuas conversas sobre tarifas e barreiras comerciais, espere que os Estados Unidos aprofundem ainda mais os laços com aliados e parceiros regionais. Embora cada cadeia de fornecimento seja única, varejistas, fabricantes e outros transportadores estão cada vez mais alinhando suas estratégias com a crescente probabilidade de que as tarifas elevadas persistam.
Parceiros de importação dos EUA: Percentagem do total
Para uma visão geral das recentes mudanças tarifárias dos EUA, consulte a seção Política Comercial & e Alfândega deste relatório. Para obter detalhes sobre como as novas tarifas e o novo orçamento federal dos EUA estão afetando setores específicos, consulte nossos Retail Insights, Automotive Insights e Energy Insights.